Freguesias

Image

Detalhes

Morada

Morada Rua Sacadura Cabral, n.º 62 B
6120-753 Mação

Telefone

Telefone/Fax: 241 572 819 
Telemóvel: 934 428 348

Email

Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Presidente

Presidente José Fernando Mendes Martins (PS)

União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira



Mação

Não é das mais antigas povoações do Concelho, sendo provável que a sua origem anteceda a da nacionalidade. Começando por ser um simples lugar ou aldeia na dependência de Belver, até ao reinado de D. Dinis em que já possuía alguma importância, e serviu de base a longa disputa entre os Reis e a ordem de Malta na altura em que os monarcas queriam concentrar poderes.

Há quem se incline a atribuir o nome de Mação ao termo latino mansionem de mansionis que significa albergue. Mas tal derivação nem se coaduna com as leis de fonética. Na opinião do toponímista Dr. Joaquim da Silveira o étimo respectivo poderá estar no antigo português "maçom" (pedreiro, canteiro,alvener) do latim vulgar macione - machio-nis de origem germânica correspondente ao francês maçon e antigo provençal masson de igual sentido. Na Idade Média, o termo masson designou o simples artifície ou o director, ou o mestre de obras, o arquitecto.

A freguesia de Mação e os seus arredores conservam em si um grande património arqueológico como comprovado em Março de 1943 com a descoberta, nos Paços do Concelho, de um grande depósito construído para esconderijo de objectos pessoais ou talvez para homenagem religiosa.

Entre o espólio foram descobertos foices, lanças, machados, argolas de adorno, fragmentos de punhais, braceletes, estiletes, que segundo especialistas como o arqueólogo Eugénio Jalhay podem ser datados entre 1200 e 900 a.C. Existem ainda vestígios da presença de outros povos por todo o Concelho.

Foi já durante o reinado de D. Dinis que Mação viu a sua importância reforçada. Tal como por toda esta região aqui estiveram templários e cavaleiros Hospitalários com sede em Belver. O primeiro foral foi-lhe concedido pela Rainha Santa Isabel sendo renovado em 1355 por D. Pedro I, sendo já nesta altura um Concelho. No entanto, mais tarde Mação passa para o concelho de Proença a Nova readquirindo a sua "autonomia" no final do séc.XIX.

Da arquitectura religiosa da Vila de Mação destacam-se a Capela da Misericórdia onde se pode admirar, um nicho com a imagem de S. Maria de Mação em pedra de ançã do séc.XV vinda da região de Coimbra.

Também a Igreja Matriz merece destaque, construída em 1597, expõe elementos artísticos de rara beleza da arte portuguesa como os azulejos padronizados, com cercadura polícromados do séc. XVII, e talha dourada do séc.XVIII nos altares e capelas. Por entre a cobertura de azulejo podemos reparar em vários registos figurativos, polícromados de passagens bíblicas como a Visitação ou a Árvore de Jesse.

Localidades: Caratão, Carregueira, Casas da Ribeira, Castelo, Corga, Mação, Pereiro, Rosmaninhal, Santos e Vale de Abelha.



Penhascoso

A Freguesia nem sempre teve o nome de Penhascoso , sendo que até ao ano de 1941 era chamada de Panascoso. A origem deste topónimo filiar-se-ia no nome de uma planta gramínea panasco, abundante nesta região a utilizada como pasto pelos gados.

No entanto, a 10 de Abril de 1941 o decreto lei n.º 31212 determinou que o topónimo fosse alterado para Penhascoso, argumentando que o nome da povoação derivava da palavra antiga Peña, entretanto convertida em penha, cujo significado estaria de harmonia com as características rochosas ou penhascosas do terreno onde a localidade se situava. Existiu grande discussão em tal ocasião sendo estas duas as teorias as existentes e comunicadas.

Após a reconquista cristã, Penhascoso terá pertencido durante bastante tempo à comarca de Tomar, ao contrário de grande parte do Concelho de Mação, pagando foro pela captação de águas das ribeiras para moinhos, pisões e lagares de azeite à Coroa portuguesa. Pertencendo ao Concelho de Sardoal até 1895 é incorporado no Concelho de Mação em 1898.

Nesta região foram encontrados vestígios de civilizações que por aqui se fixaram dos se destacam a descoberta de uma alabarda de silex que fez remontar a antiguidade do povoamento desta zonas a eras muito remotas. Existem também vestígios de um Castro onde se defende ter sido origem da povoação. Nas localidades envolventes sabe-se terem sido levadas a cabo actividades como a exploração aurífera nas margens de ribeiras, devido à descoberta de vários utensílios entre os quais um machado (Casal de Barba Pouca).

Localidades: Penhascoso, Casal de Barba Pouca, Espinheiros, Monte Penedo, Queixoperra, Ribeira de Boas Eiras, Serra.



Aboboreira

A origem toponímica do nome Aboboreira tem factores ainda por comprovar. Segundo algumas pessoas é no fruto abóbora, que existe ainda hoje em grande abundância nesta localidade.


Outros testemunhos dizem-nos que terá estado na sua origem uma razão histórica onde um homem de nome Abraam recebera um dote ao qual se chamava Eira ou seja, seria a Eira do Abraam que mais tarde dá origem a Abraam + Eira que com o decorrer dos tempos chega a Aboboreira.

Recolhas etnográficas encontram, no entanto, uma nova explicação. Após conversas com pessoas idosas chegamos à conclusão que as duas primeiras explicações pode não passar de simples imaginação, sendo que a origem do nome Aboboreira poderá estar na árvore de fruto figueira que quando existente em grande qualidade é chamada de “abebera” e que quando se enche de frutos ainda hoje é chamada de “abebereira”.

Historicamente e como o restante Concelho, Aboboreira terá sido conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques em meados do sec. 12 com a ajuda de cruzados das ordens militares religiosas entre as quais a ordem de Malta, mas ao contrário das restantes povoações do Concelho de Mação tal como a freguesia de Penhascoso, ficou sob dependência directa da corte portuguesa.

Envolvida na ramagem verde das árvores cercada de pinheiros e oliveiras, parecem lenços brancos a acenar, as casas humildes e pequenas que pouco mais são que duas centenas.

Cobre-se de flores na Primavera, aloiram-se no Verão as searas, nas videiras são louros também os bagos, “ceifa-se” o pão, pisam-se as uvas e sob a chuva teimosa do Inverno, apanha-se, em grandes, grupos, a azeitona, canta-se para aquecer o frio, faz-se azeite, mata-se o porco, cultivam-se as hortas, amanha-se a terra, e explora-se o pinhal. Este pequeno poema traduz na perfeição uma pequena e pitoresca localidade do Concelho de Mação.

Localidades: Aboboreira, Casalinho, Cerro do Outeiro, Chão de Codes, Louriceira, Vale de Amêndoa
Logotipo do Município de Mação em Branco

Contactos

T +351 241 577 200 (chamada rede fixa nacional)
R. Padre António Pereira de Figueiredo S/N, 6120-750
geral@cm-macao.pt

Banner Cofinanciado