O que visitar

O património natural de Mação assume-se como parte da identidade do concelho. A paisagem de Mação é o resultado de uma ação humana continuada que aproveitou a riqueza singular dos recursos endógenos.

As serras dispersas por todo o território - Bando dos Santos, Bando de Codes, Santo António, Amêndoa, Galega, Águas Quentes, Alfeijoeira, Casal e Moledo – fazem sobressair um mosaico verde com um elevado interesse paisagístico e que oferece os “bons ares” de Mação.

A este mosaico verde associa-se uma extensa e rica rede hidrográfica onde correm as boas águas de Mação. As dezenas de nascentes e ribeiras (Eiras, Coadouro, Boas Eiras, Pracana, Ocreza e Bostelim), às quais se juntam as barragens da Ortiga, da Pracana e do Espelho de Água e o rio Tejo, proporcionam um conjunto de praias fluviais e zonas de banhos que constituem espaços de lazer para residentes e turistas.

A qualidade e pureza das águas de Mação são também consubstanciadas pelas termas da Ladeira de Envendos e pela água que é engarrafada na Ladeira.

Mação detém, também, um património histórico que representa um importante acervo que “começa” na pré-história e na arte rupestre – o concelho tem diversos achados arqueológicos, com destaque para as gravuras rupestres junto à ribeira da Ocreza e para a representação de um equídeo que constitui o primeiro achado de arte paleolítica ao ar livre no sul de Portugal.

A importância deste acervo patrimonial motivou o investimento da autarquia no Museu de Arte Pré-histórica e do Sagrado no Vale do Tejo (classificado na rede do património Herity) que alberga um importante espólio sendo, no entanto, necessário uma intervenção orientada para a captação de mais visitantes de forma a aproveitar aquilo que pode constituir um elemento importante para a projeção do concelho.

Também o ITM – Instituto da Terra e da Memória – contribui para a projeção e defesa da identidade de Mação, através da preservação e divulgação dos saberes e tradições do território.

Dispersas pelas diferentes freguesias do concelho podem encontrar-se algumas igrejas – a Igreja de Nossa Senhora da Conceição está classificada como património Herity – com interesse no âmbito do turismo religioso.

Neste contexto, são também importantes, porque trazem à terra turistas e maçaenses que moram fora do concelho, as diversas festas que ocorrem por todas as freguesias e que constituem um elemento de animação das aldeias e de defesa da sua identidade.

A análise dos recursos turísticos do concelho de Mação permite identificar alguns desafios que se colocam à organização coerente e atrativa dos diferentes produtos em que o concelho se distingue: turismo natureza, com forte preponderância da floresta e das linhas de água; turismo cultural, com especial enfoque na arte rupestre e nas tradições e saberes do concelho; e turismo gastronómico, alavancando os produtos e as receitas caraterísticas do concelho.

Entre estes desafios destaca-se, desde logo, o desenvolvimento da oferta de alojamento e restauração. O potencial de valorização destes recursos terá de ser impulsionado por uma lógica de dinamização e integração em redes regionais e nacionais que aglomerem os diferentes agentes do concelho, devidamente alinhados com uma estratégia comum de promoção do território.

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A Associação Rotas de Mação conta com o apoio do Município de Mação e de várias entidades do nosso Concelho.
Procura contribuir para a proteção, valorização e dinamização do património natural e cultural, com especial ênfase no património geológico, numa perspetiva de aprofundamento e divulgação do conhecimento científico, fomentando o turismo e o desenvolvimento sustentável do território do Concelho de Mação.

Conheça as Rotas de Mação

Museu Municipal

Com a descoberta a 6 de Março de 1943 do conjunto de peças da Idade do Bronze conhecidas como o Tesouro do Porto do Concelho começa a história do Museu de Mação, que teria, em 1946, um segundo momento nuclear, no Castelo Velho do Caratão. O protagonista deste ciclo fundacional foi o Dr. João Calado Rodrigues que projetou o Museu de Mação e teve sempre a preocupação de dar a conhecer às gentes de Mação o seu Património.

O Dr. João Calado Rodrigues não viu o seu sonho realizado, mas o seu legado foi retomado pela Drª Maria Amélia Horta Pereira, que viria a orientar a conceção e a inauguração do Museu Municipal. Pela sua mão segue-se a etapa de concretização do projeto museológico, sempre com a preocupação de ligação à comunidade e à investigação, por si coordenada, e durante a qual procede a novas intervenções arqueológicas que consolidam uma visão integrada do património cultural e natural do concelho (na antiga exposição).

A terceira etapa, a partir de 2001, inscreve-se na mesma lógica de pesquisa e envolvimento social das anteriores, olhando agora para a dimensão internacional e incorporando componentes como a experimentação, o ensino superior e a internacionalização. Neste novo ciclo, foram assumidos três alicerces fundamentais: as coleções e sítios arqueológicos e históricos de Mação e da região; a relação com a comunidade de Mação; e a articulação estreita com o ensino superior e a dimensão internacional, privilegiando a relação com o Instituto Politécnico de Tomar.


Este tripé permitiu, nos últimos anos:

  • alargar as atividades do Museu e consolidá-lo como uma referência em termos nacionais e internacionais;
  • atrair novos residentes para Mação (estudantes e pesquisadores) e alargar as equipas de trabalho;
  • estruturar uma rede que envolve hoje equipas em quatro continentes e um Centro e Investigação avaliado como excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia;
  • promover dezenas de projetos de investigação, ensino e cultura (maioritariamente financiados pela União Europeia);
  • estruturar, junto com a população, diversos projetos, com destaque para os Espaços de Memória em distintas freguesias;
  • organizar uma das maiores bibliotecas especializadas em arqueologia em Portugal;
  • afirmar Mação como centro de referência em arqueologia, património e gestão do território.

O Museu de Mação cresceu regularmente em número de utilizadores, de menos de 200/ano (2000) para mais de 15.000 (2010), recuando depois para 12.000, e estabilizando nos 10.000 (recuos registados após a entrada em vigor das portagens na A23 e, depois, do agravamento da crise económica). Mesmo neste contexto, o Museu foi crescendo em atividades. O impacto no sector de serviços não administrativos de Mação representava, em 2012, cerca de 30% do volume de negócios (estudo realizado por uma empresa).

A equipa nuclear, interinstitucional, inclui num primeiro círculo as especialidades de arqueologia, antropologia, história, geologia, engenharia geográfica, biologia, paleontologia, filosofia, pedagogia, comunicação, direito, economia e gestão.

O programa do Museu é, na sua essência, um programa que assume a população local como sua primeira prioridade, numa ótica que intervém na reorganização social (Cura e Oosterbeek, 2016). O papel do Museu é o de promover espaços de encontro, de reflexão, de construções de conhecimento e de novos conceitos, e de elaboração de juízos críticos. Por isso, quando se iniciou o processo de reorganização do Museu, em 2002, se começou por elaborar um extenso inquérito à população, que tocou cerca de 10% da população do concelho (mais de 30% da população adulta). Até esta data, foram diretamente envolvidos 85% das pessoas da vila e 60% das pessoas do Concelho. As iniciativas do Museu são orientadas por critérios académicos, mas sempre em diálogo com a população, e no pressuposto de que o Museu deve servir o conjunto da população e não apenas os seus visitantes.


Contactos
Morada: Largo Infante D. Henrique, 6120-750 Mação
Telefone: 241 571 477
Email: museu@cm-macao.pt
Site: museumacao.pt.vu


Horário
Segunda-feira a Sexta-feira: 9h00 às 12h30 – 14h00 às 17h30
Sábado: 10h00 às 13h00 – 14h00 às 17h00

Mediante pedido de marcação prévia, com 48h de antecedência, o Museu pode ser visitado nos Domingos, nos Feriados ou qualquer outro dia fora do horário regular de funcionamento.

O Museu encerra nos dias 1 de Janeiro, 1 de Maio (Dia do Trabalhador), 25 de Dezembro (Natal) e nos dias de Feira em Mação.

Praias Fluviais

Praia Fluvial de Cardigos
A Praia Fluvial de Cardigos está envolvida num ambiente único, servida com um belíssimo espelho de água. Possui uma zona de areal com chapéus de palha e espreguiçadeiras e uma área verde, com relva e sombras naturais. Dispõe de parque de merendas coberto com churrasqueiras e diversas mesas, além de um bar de apoio com esplanada e rampa de acesso a pessoas com mobilidade reduzida. Tem Galardão Qualidade de Ouro.

Praia Fluvial de Ortiga
A Praia Fluvial de Ortiga tem piscina flutuante, um campo de futebol de praia, uma torre de escalada e a possibilidade de alugar canoas e gaivotas. Tem um parque de merendas coberto, com grelhadores e mesas de apoio, além de um snack-bar com esplanada. Tem cais de embarque. Conta com casas de banho com balneários. No areal existem chapéus de palha e espreguiçadeiras. A cerca de 50 metros tem o Parque de Campismo de Ortiga onde pode prolongar a sua estadia, classificado com três estrelas dispõe de várias facilidades para os seus utentes, tais como: zona de caravanas e tendas, 2 Teeppes, assadores, pequena mercearia, lava loiças com água quente, máquina lavar roupa, e estacionamento exterior gratuito.

Praia Fluvial do Carvoeiro
A Praia Fluvial de Carvoeiro tem um extenso espelho de água, bons acessos, piscina para adultos e crianças e dispõe de cadeira anfíbia. Tem parque de merendas, churrasqueira, casas de banho com balneários, chapéus de palha e espreguiçadeiras e é uma praia vigiada por nadadores-salvadores. Tem Bandeira Azul consecutivamente desde 2006, é Praia Acessível e tem Galardão Qualidade de Ouro desde 2010.
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Logotipo do Município de Mação em Branco

Contactos

T +351 241 577 200 (chamada rede fixa nacional)
R. Padre António Pereira de Figueiredo S/N, 6120-750
geral@cm-macao.pt

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